Melhor Escolha: Prótese de Silicone Por Cima ou Por Baixo do Músculo? Prós e Contras Explicados
Introdução
A decisão sobre a posição da prótese de silicone, se por cima ou por baixo do músculo peitoral, é uma das principais dúvidas antes da cirurgia para aumento mamário. A escolha do plano do implante influencia diretamente a recuperação, o resultado estético e a longevidade da cirurgia.
Dr Luiz Fernando Garcia, cirurgião plástico em Araçatuba, destaca que a avaliação personalizada é essencial para indicar a técnica mais adequada, garantindo segurança e satisfação da paciente.
Prótese Por Cima do Músculo (Subglandular)
Essa técnica consiste em posicionar o implante entre a glândula mamária e o músculo peitoral. É uma abordagem comum, especialmente para pacientes que já possuem tecido mamário satisfatório.
Prós: permite uma cirurgia menos invasiva, com recuperação mais rápida e menos dor, além de um tempo cirúrgico reduzido. Também proporciona boa definição do contorno superior da mama e menor interferência do músculo na forma do implante.
Contras: pode apresentar maior visibilidade e palpabilidade da prótese em pacientes com pouco tecido mamário, além de maior risco de ondulações e presença de contratura capsular. A posição superficial também pode impactar exames de imagem mamários.
Prótese Por Baixo do Músculo (Submuscular)
Neste caso, a prótese é colocada parcialmente ou totalmente abaixo do músculo peitoral, oferecendo maior cobertura e proteção para o implante.
Prós: reduz a visibilidade e palpabilidade da prótese, além de diminuir o risco de contratura capsular e melhorar os resultados estéticos em pacientes com pouco tecido mamário. Também facilita a realização de exames de imagem da mama.
Contras: exige cirurgia mais complexa, com tempo maior e recuperação mais dolorosa devido à manipulação do músculo. Pode haver deformação temporária do formato da mama durante contrações musculares e possibilidade de deslocamento do implante com o movimento.
Fatores que Influenciam a Escolha
A decisão depende de múltiplos fatores como a quantidade de tecido mamário, espessura da pele, tipo de atividade física realizada pela paciente, além do formato e tamanho desejados.
Pacientes com pouco tecido mamário, pele fina ou que buscam resultado mais natural e duradouro tendem a se beneficiar mais da técnica submuscular. Já aquelas com volume adequado e que priorizam menor tempo de recuperação podem optar pela via subglandular.
Recuperação e Conforto Pós-Operatório
A técnica subglandular costuma apresentar pós-operatório com menos dor e recuperação mais rápida, porém pode apresentar maior risco de complicações estéticas.
Já na submuscular o desconforto é maior, necessitando cuidado especial no pós-operatório para garantir uma boa adaptação do músculo e do implante. Dr Luiz Fernando Garcia destaca a importância do suporte cirúrgico e acompanhamento para um processo de recuperação seguro e confortável.
Aspectos Estéticos e Resultados
Submuscular oferece um contorno mais suave e natural, especialmente em mulheres magras ou com pouca cobertura mamária. Também minimiza riscos de ondulações e visibilidade da prótese.
Subglandular pode gerar resultados mais definidos e projetados, ideal para mulheres que desejam um efeito menos natural e maior volume imediato, desde que haja tecido suficiente para cobrir o implante.
Conclusão
Não existe uma técnica universalmente melhor; o ideal é personalizar a escolha com base no biotipo e necessidades da paciente. O acompanhamento por um cirurgião plástico experiente como o Dr Luiz Fernando Garcia é fundamental para garantir a melhor indicação e abordagem, privilegiando a segurança e a satisfação estética.
Sobre o Dr Luiz Fernando Garcia
Natural de Araçatuba, Dr Luiz Fernando Garcia é formado pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), com residências em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica, e possui título de especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
Com ampla experiência em cirurgias mamárias, ele é pioneiro em sua região na realização de procedimentos com próteses de recuperação rápida (R24R), utilizando tecnologias inovadoras como cola cirúrgica e funil Keller para maior segurança e eficiência no tratamento.