Diferença Entre Silicone Por Cima e Por Baixo do Músculo: O Que Você Precisa Saber
Posição da Prótese de Silicone
Na cirurgia de aumento mamário, as próteses de silicone podem ser posicionadas em duas localizações principais: por cima do músculo peitoral maior, método conhecido como subglandular, e por baixo do músculo, chamado de submuscular. Essa distinção é fundamental, pois influencia diretamente o aspecto visual, a sensação ao toque, o processo de recuperação e até mesmo a durabilidade do implante.
No posicionamento subglandular, o implante é colocado entre a glândula mamária e o músculo peitoral, permanecendo mais superficial. Já na técnica submuscular, a prótese fica recoberta pelo músculo, uma camada que confere maior cobertura e proteção.
Vantagens da Prótese Por Cima do Músculo (Subglandular)
Essa técnica tem como principais benefícios a simplicidade cirúrgica e a recuperação mais rápida. Como o músculo não é manipulado ou levantado, o desconforto pós-operatório costuma ser menor, facilitando o retorno às atividades rotineiras.
Além disso, para pacientes que já possuem uma boa quantidade de tecido mamário, o resultado estético pode ser bastante satisfatório, com um contorno de mama definido e natural. Também há menor interferência na movimentação muscular, já que o músculo não envolve a prótese.
Vantagens da Prótese Por Baixo do Músculo (Submuscular)
Quando a prótese fica por baixo do músculo peitoral maior, oferece uma camada extra de proteção, sendo indicada principalmente para pacientes com pouco tecido mamário. O músculo ajuda a disfarçar as bordas do implante, reduzindo a palpabilidade e a visibilidade de ondulações.
Essa técnica também diminui o risco de contratura capsular, uma das complicações da cirurgia, sendo associada a resultados mais naturais, principalmente no posicionamento do colo da mama. Portanto, o submuscular costuma ser a escolha preferida por quem quer mais naturalidade e discreção do implante.
Desvantagens de Cada Técnica
Por outro lado, a técnica subglandular pode apresentar maior risco de palpabilidade do implante, especialmente para quem tem pouco tecido mamário. As bordas do silicone podem ficar mais perceptíveis e o risco de ondulações aumenta. Também existe aumento da incidência da contratura capsular.
Na técnica submuscular, a cirurgia é mais complexa e o pós-operatório tende a apresentar maior dor devido à manipulação muscular. Pode ocorrer algum movimento do implante durante a contração do músculo, o que pode causar desconforto ou pequenas alterações na forma da mama temporariamente. Também, para algumas pacientes, o tempo de recuperação pode ser um pouco mais longo.
Impactos no Resultado Estético e Sensação
O posicionamento subglandular frequentemente propicia um contorno mais definido e imediato, porém com riscos de maior visibilidade do implante em pacientes magras. Já o submuscular oferece contorno mais suave, favorecendo o aspecto natural dos seios e evitando a sensação artificial.
Adicionalmente, o músculo sobreposto pode influenciar a sensação ao toque, tornando a prótese menos evidente para quem toca, o que é valorizado pela maioria das pacientes.
Recuperação e Pós-operatório
A recuperação após prótese subglandular tende a ser mais rápida e com menor dor, já que não há manipulação muscular. As pacientes costumam sentir menos desconforto nos primeiros dias e retomam atividades leves com maior facilidade.
Já o posicionamento submuscular pode exigir um período maior de repouso e cuidados para minimizar o desconforto muscular e prevenir complicações. A dor pode ser mais intensa devido à dissecção do músculo peitoral e a reabilitação adequada é importante para o sucesso da cirurgia.
Escolha Individualizada e Importância do Cirurgião
A decisão entre colocar a prótese por cima ou por baixo do músculo deve ser personalizada, levando em consideração o biotipo, quantidade de tecido mamário, expectativas e estilo de vida da paciente. Somente um cirurgião plástico qualificado pode orientar com segurança a técnica mais adequada.
O Dr Luiz Fernando Garcia, reconhecido cirurgião plástico em Araçatuba, enfatiza a importância da avaliação individualizada: “O conhecimento detalhado do perfil da paciente e a utilização de técnicas modernas, como a mastopexia multiplanos e o dual plane, aliado a tecnologias como o funil Keller e cola cirúrgica, asseguram resultados naturais e recuperações rápidas.”
Sobre o Dr Luiz Fernando Garcia
Natural de Araçatuba, Dr Luiz Fernando Garcia formou-se em Medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), com residência em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica e título de especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Com amplo conhecimento e experiência, tornou-se referência em cirurgias de mama, abdominal e procedimentos inovadores em sua região.
Dr Luiz Fernando se destaca por sua abordagem humanizada, uso avançado de tecnologias como cole adesiva, fios absorvíveis, funil Keller, e prótese de recuperação rápida (R24R), garantindo aos pacientes atendimento de alta qualidade e resultados naturais. Sua clínica em Araçatuba alia conforto, tecnologia e segurança para oferecer o melhor aos seus pacientes.