Como Fica a Mama Após a Mamoplastia Redutora? Entenda as Mudanças e Cuidados

Alterações Pós-Operatórias nas Mamas

Após a mamoplastia redutora, é comum observar algumas alterações naturais na mama decorrentes da cirurgia. O inchaço (edema) e os hematomas geralmente ocorrem nas primeiras semanas, fazendo com que o aspecto inicial da mama pareça diferente do resultado final esperado. É possível haver uma leve assimetria no início, que tende a se equilibrar com o passar do tempo.

A redução do volume mamário e o remodelamento são evidentes, proporcionando um contorno mais harmônico e proporcional ao corpo da paciente. Essas mudanças visuais são acompanhadas por ajustes internos dos tecidos mamários que impactam em sensações físicas e na aparência.

Sensibilidade e Processo de Recuperação

Alterações na sensibilidade das mamas são frequentes após a cirurgia. Muitas pacientes relatam dormência, formigamentos ou sensibilidade aumentada temporária. Esses sintomas surgem por conta do impacto cirúrgico nas terminações nervosas responsáveis pela sensibilidade da região.

Na maioria dos casos, a sensibilidade retorna gradativamente nas semanas e meses subsequentes ao procedimento, porém, em situações específicas, pode haver perda parcial ou permanente. O tempo para restabelecimento varia conforme a técnica utilizada e cuidados no pós-operatório.

Cicatrização e Cicatrizes

As cicatrizes são resultantes das incisões feitas para remodelagem das mamas. Inicialmente, passam por fases de vermelhidão, inchaço e até espessamento, o que é natural no processo cicatricial. Com o tempo, elas clareiam e afinam, podendo levar entre seis meses a um ano para atingir a maturação completa.

Para otimizar a cicatrização, é fundamental evitar exposição solar direta sobre as cicatrizes, utilizar cremes específicos indicados pelo cirurgião e realizar massagens recomendadas, quando autorizadas, para melhorar a textura da pele e elasticidade.

Técnicas Cirúrgicas Utilizadas

As técnicas para mamoplastia redutora variam conforme a anatomia da paciente e o volume a ser reduzido. Dentre as abordagens mais comuns destacam-se:

  • Técnica em T invertido ou “âncora” que combina incisões ao redor da aréola, vertical e horizontal inframamária.
  • Técnica em L, que evita a incisão horizontal, concentrando na aréola e vertical.
  • Técnica vertical que inclui apenas incisões ao redor da aréola e vertical, sem corte inframamário.

O tipo de pedículo escolhido (superior, inferior, medial, lateral) influencia diretamente na preservação da vascularização e sensibilidade do complexo aréolo-papilar, sendo fundamental para a manutenção da vitalidade da mama.

Cuidados Necessários no Pós-Operatório

Durante a recuperação, é importante manter a região operada limpa e seca conforme orientações médicas, evitando molhar curativos até liberado. O uso de sutiã cirúrgico é recomendado para fornecer suporte adequado e conforto.

Também orienta-se evitar esforços físicos intensos, levantar os braços acima da cabeça nas primeiras semanas e proteger as cicatrizes da exposição solar direta para prevenir manchas e melhorar o aspecto final.

Quando Procurar o Cirurgião

É essencial que a paciente procure o médico responsável caso identifique sinais de complicações, como vermelhidão intensa, dor fora do esperado, febre, sangramentos ou aumento exagerado do inchaço. A comunicação rápida possibilita intervenções eficazes.

Alterações sensoriais muito prolongadas ou ausência total de sensibilidade também devem ser informadas para avaliação e acompanhamento especializado.

Considerações Finais

A mamoplastia redutora implica mudanças significativas nas mamas, envolvendo aspectos físicos, sensoriais e estéticos. Com técnicas cirúrgicas adequadas, atendimento especializado e cuidados rigorosos no pós-operatório, os resultados tendem a ser satisfatórios e seguros, com recuperação progressiva da sensibilidade e cicatrizes que evoluem favoravelmente.

Para garantir a melhor experiência possível, o acompanhamento por um cirurgião plástico experiente e o cumprimento das orientações clínicas são imprescindíveis.

Sobre o Dr Luiz Fernando Garcia

Natural de Araçatuba (SP), o Dr Luiz Fernando Garcia é especialista em cirurgia plástica com formação pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Ele realizou residências em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica no Rio de Janeiro, conquistando título de especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Com extensa experiência, o Dr Luiz Fernando Garcia se destaca por sua atuação em procedimentos de mama e abdômen, além de ser pioneiro na região no uso de técnicas como a prótese mamária de recuperação rápida (R24R) e mastopexia multiplanos. Seu atendimento humanizado prioriza o conforto, segurança e resultados naturais para suas pacientes.

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