Melhor Escolha: Colocar Silicone Por Cima ou Por Baixo do Músculo? Comparação de Técnicas

A escolha entre colocar a prótese de silicone por cima ou por baixo do músculo é uma das decisões mais importantes para quem deseja fazer uma cirurgia de aumento de seios. Essa decisão influencia diretamente no resultado estético, recuperação e possíveis complicações. Neste artigo, exploraremos as principais diferenças entre as duas técnicas, os prós e contras de cada uma e a opinião do Dr. Luiz Fernando Garcia, especialista renomado em cirurgia plástica.

1. Introdução: O Que É a Cirurgia de Aumento de Seios com Silicone?

A mamoplastia de aumento com implantes de silicone é um procedimento plástico muito procurado, com o objetivo de dar maior volume, melhorar o contorno e a forma das mamas. A cirurgia envolve a colocação de implantes que podem ser posicionados em duas regiões principais: o espaço subglandular (por cima do músculo peitoral maior) ou o espaço submuscular (por baixo do músculo).

Essa decisão será fundamental para o tipo de resultado final, a forma como a prótese se comporta no corpo e o processo de recuperação. Por isso, entender as vantagens e limitações de cada técnica é crucial para uma escolha consciente e segura.

2. Posicionamento Por Cima do Músculo: Como Funciona?

O posicionamento subglandular, popularmente conhecido como por cima do músculo, consiste em colocar a prótese abaixo da glândula mamária e acima do músculo peitoral maior. Essa técnica é indicada principalmente para mulheres que já possuem uma camada suficiente de tecido mamário, que ajuda a disfarçar o implante.

Vantagens:

  • Cirurgia geralmente mais rápida e menos dolorosa.
  • Tendência a recuperação mais rápida, com menos desconforto.
  • Permite maior mobilidade da mama, já que o músculo não é manipulado.
  • Indicado para mulheres com bom volume e pouca flacidez da mama.

Desvantagens:

  • Maior risco de visibilidade e palpabilidade dos implantes, especialmente em pacientes com pouco tecido mamário.
  • Maior propensão a formação de cápsula contrátil, uma reação do organismo que pode endurecer os seios.
  • Menor disfarce em casos de mamas muito finas ou pós-maternidade com queda moderada.

3. Posicionamento Por Baixo do Músculo: O Que Você Precisa Saber?

Já a técnica submuscular consiste em colocar o implante de silicone parcial ou totalmente por baixo do músculo peitoral maior. Isso significa que o implante fica mais protegido, envolvido em tecido muscular e conjuntivo, o que pode proporcionar um resultado mais natural, principalmente para mulheres com pouco tecido mamário.

Vantagens:

  • Camada muscular reduz a visibilidade e palpabilidade das bordas do implante.
  • Menor risco de contratura capsular, aumentando a durabilidade do resultado.
  • Melhor resultado estético para pacientes com mamas pequenas ou pouca cobertura de pele.

Desvantagens:

  • Cirurgia com tempo um pouco maior e possível maior desconforto no pós-operatório.
  • Recuperação mais lenta e restrição de movimentos do braço durante algumas semanas.
  • Possibilidade de movimento involuntário do implante durante contrações musculares (“efeito de onda”).

4. Opinião do Dr. Luiz Fernando Garcia sobre as Técnicas

Segundo o Dr. Luiz Fernando Garcia, cirurgião plástico com extensa experiência em mamoplastia de aumento, a decisão sobre a técnica deve sempre ser individualizada. “Cada paciente apresenta características anatômicas e expectativas diferentes, por isso é fundamental uma avaliação detalhada, para determinar o posicionamento mais adequado do implante,” afirma.

Ele destaca que “para mulheres com pouco tecido mamário, a colocação do silicone por baixo do músculo é a melhor opção, pois oferece maior naturalidade e reduz riscos. Já para aquelas com bom volume natural e pele elástica, o posicionamento por cima pode ser suficiente e mais confortável na recuperação.”

5. Critérios para Escolha da Técnica

Para decidir entre as técnicas, diversos fatores precisam ser considerados:

  • Quantidade de tecido mamário: Quanto menos tecido, maior a indicação para o submuscular.
  • Formato e tamanho desejados: O objetivo estético pode influenciar no posicionamento.
  • Estilo de vida e rotina: Atividades físicas e musculares intensas tendem a indicar cautela ao submuscular.
  • Efeito estético esperado: Algumas preferem um contorno mais arredondado, outras naturalidade.
  • Histórico pessoal de cirurgias ou procedimentos: Cicatrizes anteriores, flacidez e outras condições são levadas em conta.

6. Riscos e Cuidados em Cada Técnica

Ambas técnicas são seguras quando realizadas por profissionais qualificados, mas envolvem riscos próprios:

  • Subglandular: maior chance de formação de contratura capsular, deslocamento do implante e aparência menos natural.
  • Submuscular: maior dor no pós-operatório, risco de assimetrias causadas por contração muscular e tempo de recuperação prolongado.

O acompanhamento pós-cirúrgico e a execução correta da técnica são essenciais para minimizar essas complicações.

7. Recuperação e Pós-Operatório: O Que Esperar?

A recuperação varia conforme a técnica adotada. Geralmente:

  • Para o posicionamento subglandular: O desconforto costuma ser menor, e o retorno às atividades mais rápido, por volta de 1 a 2 semanas para atividades básicas.
  • Para o posicionamento submuscular: A dor e a restrição de movimentos são maiores, podendo levar até 4 semanas para o retorno gradual às atividades físicas.

De acordo com o Dr. Luiz Fernando Garcia, “segui rigorosamente as recomendações médicas no pós-operatório, utilizando sutiãs cirúrgicos e limitando esforços são fundamentais para um bom resultado e minimizar complicações.”

8. Considerações Finais: Qual a Melhor Opção para Você?

A decisão entre colocar o silicone por cima ou por baixo do músculo deve ser feita com cautela, sempre com o auxílio de um cirurgião plástico experiente e especializado. Conforme o Dr. Luiz Fernando Garcia, “a avaliação clínica detalhada e a conversa franca sobre expectativas, estilo de vida, e nuances anatômicas são essenciais para que o resultado seja natural, seguro e satisfatório”.

Em síntese:

  • Subglandular é indicado para quem busca recuperação mais rápida e tem boa quantidade de tecido mamário.
  • Submuscular é recomendado para pacientes com pouca cobertura natural, buscando maior naturalidade e menor risco de complicações.

Por fim, uma decisão personalizada e bem informada é a chave para o sucesso da cirurgia de aumento dos seios.

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